quinta-feira, 29 de outubro de 2009

TRISTEZINHA DA SEMANA 16

COELHINHO ASTUTO: A HISTÓRIA MAIS TRISTE DA FLORESTA

Era uma vez, um coelhinho sagaz
O sagaz coelhinho se chamava Clineuzinho
O astuto coelhinho era muito bonitinho
Tinha fama de bonzinho aquele astuto coelhinho
Todos no vale sabiam que ele era um bonachão
O meiguinho coelhinho tinha um bom coraçãozinho
Era nosso amiguinho o meiguinho coelhinho

Quase todas as coelhinhas eram apaixonadas pelo felpudo coelhinho
Na maioria delas, ele fazia filhotinhos,
Era um pai por natureza, este esperto coelhinho
Falava coisas ao pé-do-ouvido de tocar o coração
Com aquele jeito fofinho, chegava de mansinho
Nosso herói, o coelhinho!

Dia desses na floresta, lá estava ele.
Sim ele! O adorável coelhinho
Pulandinho, pulandinho de volta pro seu buraquinho
Ao chegar em sua casa teve aquela decepção
Sua esposa coelhinha, que era muito gostosinha
Não sabia até então que era também uma galinha
E que na cama ela traía o agora estupefato coelhinho!

A coelhinha o traía com o Tamanduá Fabricinho
Que era muito taradinho e que tinha um defeitinho:
Eram tortos os dedinhos do promíscuo Fabricinho
O choroso coelhinho gritou: “JUSTO PARA ESSE DEDO TORTO?”
O malvado Fabricinho que tinha fama de encrenquerinho
Respondeu: “Cê num sabe coelhinho?
Venha aqui que eu vou mostrar pra que serve o meu dedinho!”

Foi aí que adentrou um outro animalzinho
O Macaco Albino de apelido Jordizinho
Era meio desastrado, o falante macaquinho
Entrou derrubando alguns móveis, copos, cadeiras...
E viu o que o tamanduá fazia no pobre do roedorzinho
Meio sem acreditar, esboçou um sorrisinho:
“Pô Fabrício só o dedo? Arrebenta esse coelhinho!”
Fabricinho delirava com os gritinhos do coelhinho
Virou para o Jordizinho que era também imbecilzinho
E exclamou: “ Sua vez Macaco Jordy! Vá e curra a coelhinha!
Depois venha me ajudar a dar um pau nesse coelhinho!”
Jordizinho respondeu: “Currá ela deixe quieto,
que eu estou namorandinho.
Agora...sacanear esse coelhinho...hmmm!!!!!”

Um pegou pelas orelhas, outro pelos pezinhos
Esticaram o coelhinho até estralarem os ossinhos
Depois giraram o pobrezinho
até ficar tontinho
e espatifaram na parede o dolorido coelhinho
Que a essa altura, nem saía mais o seu chorinho!

Dando socos e ponta-pés, disse o Monkey Jordizinho:
Tive uma idéia! Vamos mandar pelos ares esse sangrento coelhinho!”
Fabricinho adorou: “Vam’aê, vam’aê, vam’aê...
Você acende a bomba e eu boto no cuzinho!”
Dito e feito! Aceso o paviozinho, só faltava o empurrãozinho
Enfiaram cú à dentro do bichinho aquela puta dinamite!

Antes do pavio queimar tudinho
Jordizinho e Fabricinho morriam de rir:
“Coitadinho do coelhinho, além de corno vai ficar em peçacinhos!”
Fabricinho aproveitou para dar mais uminha na coelhinha safadinha
Foi quando perceberam que o azarado coelhinho
Estava balbuciandinho alguma coisa:
Se aproximaram então, encostando os ouvidinhos,
O banguela coelhinho quase sem forças dizia:
“Ela tem...ela tem gonorréia!!!!!”
Os dois saíram correndinho,
Pois o pavio já estava no finalzinho
Mandando o astuto coelhinho
Pra casa do caralho!

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Tristezinha da semana 15

O marido chega da exumação do corpo de seu pai com um osso nas mãos e a mulher pergunta:
- O que é isso, meu bem?
- É o fêmur de papai.
- Hã...? Você se importaria em me responder, por que você trouxe isso para casa?
- Ah, eles estavam botando tudo que tinha sobrado do corpo numa caixa. Perguntaram se eu queria alguma coisa...
- E que diabos você vai fazer com isso?
- Julinho, meu filho! Toma, brinca com o vovô!

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Tristezinha da semana 13

HOMENAGEM ÀS DESCONHECIDAS DAS ARTES.

Um beijo a todas as senhoras que lecionam artes.
Música; pintura; porcelanato.
Costumam fazer em suas próprias casas e já têm uma certa idade.
Já ensinaram em conservatórios, em boas escolas, já foram aplaudidas.
Hoje lutam (des)humanamente para repassar um pouco de bom gosto às novas gerações. Para cavocarem algum talento ainda verde.
Fazem com tanto amor, não há dúvida, pois já não desfrutam da força de outrora. Apenas do suficiente para fazerem sua parte.
Elas emanam sensibilidade pelos poros e suas casas sempre parecem as casas da nossa infância.
Tomara Deus, nunca deixem de exisitir.
Lindas!

Cadê a tristeza de tudo isso?
É que seus alunos não aprendem...